CANTAI AO SENHOR HINÁRIO ADVENTISTA DO 7º DIA EM PORTO ALEGRE
Hinário Cantai ao Senhor (1963)
Tendo início em 1956, e durante 7 anos, o “novo” hinário "Cantai ao Senhor" esteve em seu processo de preparação. A 1ª. edição data de 1963, contendo 620 hinos, com mais de 300 novos hinos em relação aos hinários anteriores, e o que os próprios editores chamaram de “muitos dos antigos melhorados”. Seguindo o crescente desejo de aperfeiçoar o material usado para o canto congregacional, a comissão editorial presidida por Flávio Araújo Garcia, então diretor do Conservatório Adventista de Música, e tendo como principais colaboradores, Dario Araújo e Tércio Simon, destinou grande parte de seus esforços para adequar a letra de cada hino seguindo as regras de prosódia musical, assim como analisar e editar a música de cada hino seguindo as regras de fraseologia musical.
Os editores assim destacam as principais contribuições do Cantai ao Senhor: “Como verão, figura nele [Cantai ao Senhor] boa parte dos hinos deste [Hinário Adventista], modificados para satisfazer às leis da Prosódia Musical [. . .]. Acrescentou-se, além disso, bom número de hinos novos, inéditos em português. O critério, seguido pela Comissão, de evitar melodias leves, de caráter popular, explica a omissão de alguns dos cânticos do hinário antigo.” Talvez sejam estas as principais razões para que houvesse uma reação contrária a este hinário, como o próprio Dario Araújo destaca: “Se em todos os hinários anteriores, ao serem lançados, notou-se reação do nosso povo, muito maior sofreu e sofre este atual [Cantai ao Senhor]. Muitas queixas saudosistas e revoltadas têm se insurgido contra os critérios de trabalho usados. E temos que reconhecer que é muito mais fácil ficar como está do que mudar, e muito mais difícil aprender e estudar.”
O Cantai ao Senhor trouxe as novidades de indicações de andamento, fraseologia, intensidade, expressão e articulação, para praticamente todos os hinos. Há também, a inclusão de 50 leituras responsivas para uso no culto divino, assim como, diversos índices: dos hinos por assuntos, de compositores e arranjadores, de autores e tradutores, de procedência dos hinos, de títulos e primeiras linhas. Esta quantidade de informações detalhadas presentes no "Cantai ao Senhor", incluindo referências a direitos autorais, dão mostra da preocupação por parte dos editores, em produzir um hinário o mais completo possível, pelo menos do ponto de vista editorial.
O "Cantai ao Senhor" também circulou em versão sem música com o objetivo de oferecer um hinário a um custo mais baixo à grande parte da Igreja que não lia música. Outro material até então inédito foi a apostila "História dos Hinos e Autores" do Hinário Cantai ao Senhor, produzida pelo Conservatório Musical Adventista entre 1963 e 1965. O círculo do hinário Cantai ao Senhor ficava assim, completo, servindo à Igreja por 36 anos.
Tendo início em 1956, e durante 7 anos, o “novo” hinário "Cantai ao Senhor" esteve em seu processo de preparação. A 1ª. edição data de 1963, contendo 620 hinos, com mais de 300 novos hinos em relação aos hinários anteriores, e o que os próprios editores chamaram de “muitos dos antigos melhorados”. Seguindo o crescente desejo de aperfeiçoar o material usado para o canto congregacional, a comissão editorial presidida por Flávio Araújo Garcia, então diretor do Conservatório Adventista de Música, e tendo como principais colaboradores, Dario Araújo e Tércio Simon, destinou grande parte de seus esforços para adequar a letra de cada hino seguindo as regras de prosódia musical, assim como analisar e editar a música de cada hino seguindo as regras de fraseologia musical.
Os editores assim destacam as principais contribuições do Cantai ao Senhor: “Como verão, figura nele [Cantai ao Senhor] boa parte dos hinos deste [Hinário Adventista], modificados para satisfazer às leis da Prosódia Musical [. . .]. Acrescentou-se, além disso, bom número de hinos novos, inéditos em português. O critério, seguido pela Comissão, de evitar melodias leves, de caráter popular, explica a omissão de alguns dos cânticos do hinário antigo.” Talvez sejam estas as principais razões para que houvesse uma reação contrária a este hinário, como o próprio Dario Araújo destaca: “Se em todos os hinários anteriores, ao serem lançados, notou-se reação do nosso povo, muito maior sofreu e sofre este atual [Cantai ao Senhor]. Muitas queixas saudosistas e revoltadas têm se insurgido contra os critérios de trabalho usados. E temos que reconhecer que é muito mais fácil ficar como está do que mudar, e muito mais difícil aprender e estudar.”
O Cantai ao Senhor trouxe as novidades de indicações de andamento, fraseologia, intensidade, expressão e articulação, para praticamente todos os hinos. Há também, a inclusão de 50 leituras responsivas para uso no culto divino, assim como, diversos índices: dos hinos por assuntos, de compositores e arranjadores, de autores e tradutores, de procedência dos hinos, de títulos e primeiras linhas. Esta quantidade de informações detalhadas presentes no "Cantai ao Senhor", incluindo referências a direitos autorais, dão mostra da preocupação por parte dos editores, em produzir um hinário o mais completo possível, pelo menos do ponto de vista editorial.
O "Cantai ao Senhor" também circulou em versão sem música com o objetivo de oferecer um hinário a um custo mais baixo à grande parte da Igreja que não lia música. Outro material até então inédito foi a apostila "História dos Hinos e Autores" do Hinário Cantai ao Senhor, produzida pelo Conservatório Musical Adventista entre 1963 e 1965. O círculo do hinário Cantai ao Senhor ficava assim, completo, servindo à Igreja por 36 anos.
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