DEDETIZAR CUPIM E BROCA SEM CHEIRO NA ILHA DO GOVERNADOR É DEDETIZADORA ILHA DO GOVERNADOR EM RIO DE JANEIRO
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Veja abaixo como funciona o ciclo dessas pragas indesejadas que destroem tudo.
Os cupins (também conhecidos como térmites) são insetos que se distribuem em mais de 2.000 espécies descritas, sendo que no Brasil, registram-se cerca de 200.
A grande maioria exerce poderosa ação benéfica no solo pela aeração e drenagem, movimentação de partículas, descompactação e porosidade do solo, além da distribuição de matéria orgânica.
Algumas espécies exóticas são responsáveis por causarem grandes danos a estruturas construtivas, acabamentos e objetos que envolvem madeira e seus derivados.
No Brasil, as duas espécies mais significativas como pragas urbanas são: Cryptotermes brevis e Coptotermes havilandi. Dois conjuntos de fatores propiciam suas infestações nas malhas urbanas: as características biológicas do inseto e a complexidade estrutural do meio urbano.
Cryptotermes brevis: animais exóticos, também conhecidos como cupins de madeira seca, cujas colônias se desenvolvem inteiramente dentro da madeira com teor de umidade abaixo de 30%, sem a necessidade de contato com o solo ou fonte externa de umidade.
O cupim de madeira seca tem seu ataque restrito às peças que consome como alimento e nas quais também realiza seu ciclo biológico: mobiliário, madeiramento estrutural (forros, telhados, etc.), madeiramento acessório (janelas, portas, etc.), peças de acervo histórico e bibliotecas.
Os danos extensos que acarreta ficam agravados pela larga distribuição geográfica, sempre facilitada pelos transportes sem precauções de objetos infestados. Via de regra, sua presença pode ser observada por resíduos na forma de grânulos duros (fezes) que expelem dos orifícios que fazem e habitam, e que ficam espalhados sob aqueles orifícios.
Coptotermes havilandi: espécie também exótica e denominada cupim subterrâneo, é reconhecida como a espécie de cupim que causa maiores prejuízos em áreas urbanas da região sudeste do Brasil.
Estes cupins, embora se alimentem apenas de madeira e produtos de celulose, atacam tijolos, artefatos de plástico, tecidos, couro, gesso, instalações, cabos e conduítes elétricos de construções e redes telefônicas.
Suas colônias podem ser construídas no solo, dentro ou fora das edificações (ocultos, em lugares úmidos, escuros, quentes e com farta disposição de alimento), e ainda nas árvores urbanas.
Por serem sensíveis à luz, se locomovem através de túneis cuidadosamente construídos com suas fezes, ficando assim protegidos da predação (por formigas, por exemplo) e das intempéries do meio externo. Pode-se dizer, com propriedade, que os cupins subterrâneos vivem, atuam e destroem na invisibilidade, e que sua presença é notada apenas em estágios avançados de infestação, quando prejuízos estão evidentes.
BROCAS DE MADEIRA
Além do cupim, outro importante grupo de insetos xilófagos é constituído pelas brocas de madeira. São milhares de espécies amplamente distribuídas em diferentes grupos, sendo que os insetos das famílias Anobiidae e Lyctidae são os principais responsáveis pelo ataque a objetos de madeiras e derivados.
A presença da broca de madeira , no mais das vezes, apenas é notada pelos resíduos que deixa e que tem a aparência de pó, via de regra com coloração parecida com a da madeira atacada.
Acima estão várias brocas que atacam nossos imóveis, inclusive uma linfa.
BROCAS DE MADEIRA
Nem só cupins vivem em nossos móveis
Dentre os insetos xilófagos, dois grupos são os principais responsáveis pelos danos causados às madeiras, nas mais diferentes situações onde essa matéria-prima é utilizada. Esses dois grupos são os Cupins e as Brocas de Madeira.Os prejuízos causados por esses insetos são, em grande parte, desconhecidos. Estima-se valores despendidos no seu combate mas são desconhecidos os prejuízos advindos da perda das madeiras atacadas e os custos resultantes da sua reposição.O conhecimento da biologia desses insetos é base fundamental na adoção de medidas preventivas e curativas. Seus hábitos de vida, reprodução, exigências quanto à temperatura e umidade são alguns dos fatores que determinam procedimentos a serem adotados no seu controle.
Sob a denominação de brocas de madeira encontra-se um grupo de insetos composto por milhares de espécies, na sua maioria xilófagas. Esses insetos são frequentemente confundidos com os cupins, especialmente os cupins de madeira seca, por também expelirem resíduos das peças atacadas. Entretanto, as brocas de madeira diferem dos cupins em vários aspectos, dos quais ressaltaremos três.Brocas de madeira e cupins são dois grupos taxonomicamente distintos. As brocas, cujos adultos são os besouros, pertencem à ordem dos Coleópteros, enquanto os cupins, cujos adultos são conhecidos por sirirís ou aleluias, pertecem à ordem dos Isópteros.Diferentemente dos cupins, as brocas de madeira não são insetos sociais. Uma madeira atacada por brocas pode conter dezenas ou centenas de indivíduos, entretanto cada um vive independentemente dos outros.O desenvolvimento pós-embrionário, período que vai desde a eclosão dos ovos até o indivíduo adulto, é também diferente entre esses dois grupos de insetos. O desenvolvimento pós-embrionário nas brocas de madeira compreende quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. A metamorfose, ou seja, a transformação da larva, inseto imaturo, em adulto, dá-se em uma fase específica do desenvolvimento, denominada de pupa e, no caso desses insetos, é uma transformação total, originando um adulto completamente diferente do estágio larval. Os insetos com esse tipo de metamorfose são chamados Homometábolos. Nos cupins, insetos Hemimetábolos, a metamorfose é gradual, transformando o inseto pouco a pouco ao longo do seu desenvolvimento. O adulto guarda algumas semelhanças da fase imatura, diferindo dela principalmente pela presença de asas, de olhos compostos e por uma maior esclerotinização da cutícula.O ataque por brocas de madeira se inicia quando a fêmea adulta deposita seus ovos na madeira. Desses ovos ecolodem as larvas que irão se alimentar daquele substrato até atingirem o estágio de pupa quando, então, se transformam em adulto. A fase larval é a mais longa da vida do inseto e a principal responsável pelos danos causados à madeira. Uma vez transformados em adultos, e essa transformação dá-se, regra geral, próximo à superfície, os insetos perfuram a madeira e saem para o meio exterior. Fora da madeira, machos e fêmeas se encontram, se acasalam, e as fêmeas voltam a depositar seus ovos ou na mesma peça de madeira ou em outra.A época em que os adultos saem da madeira é quando, mais facilmente, percebemos o ataque. Observa-se um orifício em torno do qual, ou nas suas proximidades, encontramos acumulada uma serragem, também denominada de resíduo ou pó de broca, e que é resultante da escavação feita pelo adulto para sair da madeira.A madeira é a fonte de alimento para a maioria das brocas, sobretudo o amido contido nesse substrato. Além da quantidade e qualidade dos nutrientes presentes na madeira, o desenvolvimento desses insetos é também influenciado por outros fatores, entre os quais, principalmente a temperatura e a umidade, em maior ou menor grau dependendo da espécie.Desde a árvore viva até a madeira em uso, diferentes grupos de brocas atacam a madeira nas diferentes fases do seu beneficiamento. Assim, a despeito da enorme variedade de espécies, podemos, de uma maneira prática, agrupar as brocas em quatro grandes grupos conforme seus hábitos, os quais estão estreitamente relacionados com o teor de umidade da madeira e portanto com as fases do beneficiamento desse material. Essa classificação considera o hábito mais frequente dentro de cada grupo, não devendo ser esquecido, portanto, que há exceções.
Nesta etapa do beneficiamento, a madeira contém ainda um elevado teor de umidade e alguns grupos de brocas são particularmente atraídos pelas substâncias químicas liberadas pela madeira. São representantes típicos dessas brocas as famílias Scolytidae e Platypodidae. Em muitas espécies desse grupo, os adultos, ao depositarem os ovos na madeira, inolucam um fungo que servirá como principal alimento para as larvas. Muitas espécies atacam árvores vivas e a infectam com um tipo de fungo que é letal para a planta. Essas brocas causam grandes prejuízos em florestas plantadas.
BROCAS QUE INFESTAM A MADEIRA DURANTE A SECAGEM
Nesta etapa a madeira apresenta teores médios de umidade e o principal grupo de brocas que a infestam nessa fase são os representantes da família Bostrychidae.Os representantes dos três grupos anteriormente citados, respectivamente Cerambicídeos, Escolitídeos, Platipodídeos e Bostriquídeos, muito embora sejam insetos que exigem um substrato com teores altos ou médios de umidade, podem ser observados eclodindo de madeiras secas ou já em uso pelo homem. Isto ocorre geralmente porque, ou o inseto, embora tenha infestado a madeira enquanto ainda úmida, conseguiu completar seu desenvolvimento na madeira seca ou, a madeira em uso não está corretamente seca. Assim, podemos encontrar esses insetos na madeira em uso ou mais frequentemente, os sinais do seu ataque; contudo, estando a madeira seca, não há risco dela ser reinfestada por eles.
BROCAS QUE ATACAM MADEIRAS SECAS
A madeira seca, apresentando teores de umidade abaixo de 30%, é a condição da maioria das madeiras em uso pelo homem. Insetos das famílias Anobiidae e Lyctidae são as principais brocas que atacam a madeira nesses condições. Como pretendemos enfatizar o problema de brocas de madeira em mobiliário, é sobre esses dois grupos de brocas que a seguir, trataremos com mais detalhes.
ANOBÍDEOS
Os besouros da família Anobiidae apresentam hábitos alimentares variados, podendo atacar sementes e caules de várias plantas, produtos manufaturados de origem vegetal ou animal, madeira, livros, etc.Espécies dos gêneros Anobium e Tricorinus são os representantes mais frequentemente encontrados atacando madeiras, enquanto que em bibliotecas encontramos principalmente brocas do gênero Falsogastrallus e também de Trycorinus.Para a postura dos ovos, a fêmea desses insetos procura geralmente na madeira bruta, não polida, pequenas frestas ou antigos orifícios de emergência. Substratos relativamente moles ou felpudos, são também preferidos para a postura dos ovos. A fêmea coloca, em média, cerca de 30 ovos. As larvas eclodem entre 14 a 18 dias após a postura. A fase larval dura aproximadamente um ano, e de pupa cerca de três semanas e o adulto em torno de um mês.Dentre as espécies xilófagas há algumas que preferem madeiras antigas, razão pela qual são frequentemente encontradas atacando acervos de museus. As razões para esta preferência não está de todo esclarecida, havendo fortes indícios de que, com o passar do tempo, a madeira, modificando-se quimicamente, torna-se mais atrativa para esses insetos.
LICTÍDEOS
Diferentemente dos anobídeos, a família Lyctadae é essencialmente xilófaga. O amido, principal fonte de alimento desses insetos, é encontrado principalmente na região de alburno de madeiras do grupo dos angiospermas. Madeiras ricas em amido, é o caso da virola, são preferidas pelos lictídeos. Dentre as brocas de madeira, os lictídeos são os que toleram os mais baixos teores de umidade, tendo sio registrado sua presença em madeiras com 7% de umidade.Os lictídeos mais frequentemente encontrado entre nós, são espécies dos gêneros Lyctus e Minthea. O ataque dos lictídeos é facilmente reconhecido pelo resíduo muito fino, semelhante a talco, que é expelido pelos orifício de emergência do adulto. A fêmea deposita os ovos no lúmen dos vasos da madeira, que antes é testado quanto à quantidade de amido. Portanto, a quantidade de amido, o número de vasos e o tamanho do lúmen são fatores fundamentais para determinar a susceptibilidade de uma madeira ao ataque de lictídeos.A duração do ciclo de vida é muito variável. Em condições ótimas de temperatura, umidade e qualidade nutritiva da madeira, a duração do ciclo da vida pode ser de apenas quatro meses.
Veja abaixo como funciona o ciclo dessas pragas indesejadas que destroem tudo.
Os cupins (também conhecidos como térmites) são insetos que se distribuem em mais de 2.000 espécies descritas, sendo que no Brasil, registram-se cerca de 200.
A grande maioria exerce poderosa ação benéfica no solo pela aeração e drenagem, movimentação de partículas, descompactação e porosidade do solo, além da distribuição de matéria orgânica.
Algumas espécies exóticas são responsáveis por causarem grandes danos a estruturas construtivas, acabamentos e objetos que envolvem madeira e seus derivados.
No Brasil, as duas espécies mais significativas como pragas urbanas são: Cryptotermes brevis e Coptotermes havilandi. Dois conjuntos de fatores propiciam suas infestações nas malhas urbanas: as características biológicas do inseto e a complexidade estrutural do meio urbano.
Cryptotermes brevis: animais exóticos, também conhecidos como cupins de madeira seca, cujas colônias se desenvolvem inteiramente dentro da madeira com teor de umidade abaixo de 30%, sem a necessidade de contato com o solo ou fonte externa de umidade.
O cupim de madeira seca tem seu ataque restrito às peças que consome como alimento e nas quais também realiza seu ciclo biológico: mobiliário, madeiramento estrutural (forros, telhados, etc.), madeiramento acessório (janelas, portas, etc.), peças de acervo histórico e bibliotecas.
Os danos extensos que acarreta ficam agravados pela larga distribuição geográfica, sempre facilitada pelos transportes sem precauções de objetos infestados. Via de regra, sua presença pode ser observada por resíduos na forma de grânulos duros (fezes) que expelem dos orifícios que fazem e habitam, e que ficam espalhados sob aqueles orifícios.
Coptotermes havilandi: espécie também exótica e denominada cupim subterrâneo, é reconhecida como a espécie de cupim que causa maiores prejuízos em áreas urbanas da região sudeste do Brasil.
Estes cupins, embora se alimentem apenas de madeira e produtos de celulose, atacam tijolos, artefatos de plástico, tecidos, couro, gesso, instalações, cabos e conduítes elétricos de construções e redes telefônicas.
Suas colônias podem ser construídas no solo, dentro ou fora das edificações (ocultos, em lugares úmidos, escuros, quentes e com farta disposição de alimento), e ainda nas árvores urbanas.
Por serem sensíveis à luz, se locomovem através de túneis cuidadosamente construídos com suas fezes, ficando assim protegidos da predação (por formigas, por exemplo) e das intempéries do meio externo. Pode-se dizer, com propriedade, que os cupins subterrâneos vivem, atuam e destroem na invisibilidade, e que sua presença é notada apenas em estágios avançados de infestação, quando prejuízos estão evidentes.
BROCAS DE MADEIRA
Além do cupim, outro importante grupo de insetos xilófagos é constituído pelas brocas de madeira. São milhares de espécies amplamente distribuídas em diferentes grupos, sendo que os insetos das famílias Anobiidae e Lyctidae são os principais responsáveis pelo ataque a objetos de madeiras e derivados.
A presença da broca de madeira , no mais das vezes, apenas é notada pelos resíduos que deixa e que tem a aparência de pó, via de regra com coloração parecida com a da madeira atacada.
Acima estão várias brocas que atacam nossos imóveis, inclusive uma linfa.
BROCAS DE MADEIRA
Nem só cupins vivem em nossos móveis
Dentre os insetos xilófagos, dois grupos são os principais responsáveis pelos danos causados às madeiras, nas mais diferentes situações onde essa matéria-prima é utilizada. Esses dois grupos são os Cupins e as Brocas de Madeira.Os prejuízos causados por esses insetos são, em grande parte, desconhecidos. Estima-se valores despendidos no seu combate mas são desconhecidos os prejuízos advindos da perda das madeiras atacadas e os custos resultantes da sua reposição.O conhecimento da biologia desses insetos é base fundamental na adoção de medidas preventivas e curativas. Seus hábitos de vida, reprodução, exigências quanto à temperatura e umidade são alguns dos fatores que determinam procedimentos a serem adotados no seu controle.
Sob a denominação de brocas de madeira encontra-se um grupo de insetos composto por milhares de espécies, na sua maioria xilófagas. Esses insetos são frequentemente confundidos com os cupins, especialmente os cupins de madeira seca, por também expelirem resíduos das peças atacadas. Entretanto, as brocas de madeira diferem dos cupins em vários aspectos, dos quais ressaltaremos três.Brocas de madeira e cupins são dois grupos taxonomicamente distintos. As brocas, cujos adultos são os besouros, pertencem à ordem dos Coleópteros, enquanto os cupins, cujos adultos são conhecidos por sirirís ou aleluias, pertecem à ordem dos Isópteros.Diferentemente dos cupins, as brocas de madeira não são insetos sociais. Uma madeira atacada por brocas pode conter dezenas ou centenas de indivíduos, entretanto cada um vive independentemente dos outros.O desenvolvimento pós-embrionário, período que vai desde a eclosão dos ovos até o indivíduo adulto, é também diferente entre esses dois grupos de insetos. O desenvolvimento pós-embrionário nas brocas de madeira compreende quatro estágios: ovo, larva, pupa e adulto. A metamorfose, ou seja, a transformação da larva, inseto imaturo, em adulto, dá-se em uma fase específica do desenvolvimento, denominada de pupa e, no caso desses insetos, é uma transformação total, originando um adulto completamente diferente do estágio larval. Os insetos com esse tipo de metamorfose são chamados Homometábolos. Nos cupins, insetos Hemimetábolos, a metamorfose é gradual, transformando o inseto pouco a pouco ao longo do seu desenvolvimento. O adulto guarda algumas semelhanças da fase imatura, diferindo dela principalmente pela presença de asas, de olhos compostos e por uma maior esclerotinização da cutícula.O ataque por brocas de madeira se inicia quando a fêmea adulta deposita seus ovos na madeira. Desses ovos ecolodem as larvas que irão se alimentar daquele substrato até atingirem o estágio de pupa quando, então, se transformam em adulto. A fase larval é a mais longa da vida do inseto e a principal responsável pelos danos causados à madeira. Uma vez transformados em adultos, e essa transformação dá-se, regra geral, próximo à superfície, os insetos perfuram a madeira e saem para o meio exterior. Fora da madeira, machos e fêmeas se encontram, se acasalam, e as fêmeas voltam a depositar seus ovos ou na mesma peça de madeira ou em outra.A época em que os adultos saem da madeira é quando, mais facilmente, percebemos o ataque. Observa-se um orifício em torno do qual, ou nas suas proximidades, encontramos acumulada uma serragem, também denominada de resíduo ou pó de broca, e que é resultante da escavação feita pelo adulto para sair da madeira.A madeira é a fonte de alimento para a maioria das brocas, sobretudo o amido contido nesse substrato. Além da quantidade e qualidade dos nutrientes presentes na madeira, o desenvolvimento desses insetos é também influenciado por outros fatores, entre os quais, principalmente a temperatura e a umidade, em maior ou menor grau dependendo da espécie.Desde a árvore viva até a madeira em uso, diferentes grupos de brocas atacam a madeira nas diferentes fases do seu beneficiamento. Assim, a despeito da enorme variedade de espécies, podemos, de uma maneira prática, agrupar as brocas em quatro grandes grupos conforme seus hábitos, os quais estão estreitamente relacionados com o teor de umidade da madeira e portanto com as fases do beneficiamento desse material. Essa classificação considera o hábito mais frequente dentro de cada grupo, não devendo ser esquecido, portanto, que há exceções.
Nesta etapa do beneficiamento, a madeira contém ainda um elevado teor de umidade e alguns grupos de brocas são particularmente atraídos pelas substâncias químicas liberadas pela madeira. São representantes típicos dessas brocas as famílias Scolytidae e Platypodidae. Em muitas espécies desse grupo, os adultos, ao depositarem os ovos na madeira, inolucam um fungo que servirá como principal alimento para as larvas. Muitas espécies atacam árvores vivas e a infectam com um tipo de fungo que é letal para a planta. Essas brocas causam grandes prejuízos em florestas plantadas.
BROCAS QUE INFESTAM A MADEIRA DURANTE A SECAGEM
Nesta etapa a madeira apresenta teores médios de umidade e o principal grupo de brocas que a infestam nessa fase são os representantes da família Bostrychidae.Os representantes dos três grupos anteriormente citados, respectivamente Cerambicídeos, Escolitídeos, Platipodídeos e Bostriquídeos, muito embora sejam insetos que exigem um substrato com teores altos ou médios de umidade, podem ser observados eclodindo de madeiras secas ou já em uso pelo homem. Isto ocorre geralmente porque, ou o inseto, embora tenha infestado a madeira enquanto ainda úmida, conseguiu completar seu desenvolvimento na madeira seca ou, a madeira em uso não está corretamente seca. Assim, podemos encontrar esses insetos na madeira em uso ou mais frequentemente, os sinais do seu ataque; contudo, estando a madeira seca, não há risco dela ser reinfestada por eles.
BROCAS QUE ATACAM MADEIRAS SECAS
A madeira seca, apresentando teores de umidade abaixo de 30%, é a condição da maioria das madeiras em uso pelo homem. Insetos das famílias Anobiidae e Lyctidae são as principais brocas que atacam a madeira nesses condições. Como pretendemos enfatizar o problema de brocas de madeira em mobiliário, é sobre esses dois grupos de brocas que a seguir, trataremos com mais detalhes.
ANOBÍDEOS
Os besouros da família Anobiidae apresentam hábitos alimentares variados, podendo atacar sementes e caules de várias plantas, produtos manufaturados de origem vegetal ou animal, madeira, livros, etc.Espécies dos gêneros Anobium e Tricorinus são os representantes mais frequentemente encontrados atacando madeiras, enquanto que em bibliotecas encontramos principalmente brocas do gênero Falsogastrallus e também de Trycorinus.Para a postura dos ovos, a fêmea desses insetos procura geralmente na madeira bruta, não polida, pequenas frestas ou antigos orifícios de emergência. Substratos relativamente moles ou felpudos, são também preferidos para a postura dos ovos. A fêmea coloca, em média, cerca de 30 ovos. As larvas eclodem entre 14 a 18 dias após a postura. A fase larval dura aproximadamente um ano, e de pupa cerca de três semanas e o adulto em torno de um mês.Dentre as espécies xilófagas há algumas que preferem madeiras antigas, razão pela qual são frequentemente encontradas atacando acervos de museus. As razões para esta preferência não está de todo esclarecida, havendo fortes indícios de que, com o passar do tempo, a madeira, modificando-se quimicamente, torna-se mais atrativa para esses insetos.
LICTÍDEOS
Diferentemente dos anobídeos, a família Lyctadae é essencialmente xilófaga. O amido, principal fonte de alimento desses insetos, é encontrado principalmente na região de alburno de madeiras do grupo dos angiospermas. Madeiras ricas em amido, é o caso da virola, são preferidas pelos lictídeos. Dentre as brocas de madeira, os lictídeos são os que toleram os mais baixos teores de umidade, tendo sio registrado sua presença em madeiras com 7% de umidade.Os lictídeos mais frequentemente encontrado entre nós, são espécies dos gêneros Lyctus e Minthea. O ataque dos lictídeos é facilmente reconhecido pelo resíduo muito fino, semelhante a talco, que é expelido pelos orifício de emergência do adulto. A fêmea deposita os ovos no lúmen dos vasos da madeira, que antes é testado quanto à quantidade de amido. Portanto, a quantidade de amido, o número de vasos e o tamanho do lúmen são fatores fundamentais para determinar a susceptibilidade de uma madeira ao ataque de lictídeos.A duração do ciclo de vida é muito variável. Em condições ótimas de temperatura, umidade e qualidade nutritiva da madeira, a duração do ciclo da vida pode ser de apenas quatro meses.
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